No Direito de Família e Sucessões, já vivenciei dramas insolúveis, mesmo com o encerramento dos processos, como, também, solúveis, com o respeito mútuo e ao desejo de quem não estava mais presente, sem danos irreparáveis.
Com a pandemia, ainda que num passado recente, e que materializou uma verdadeira maratona de testes nas relações familiares, foi possível abstrair, ainda assim, mudanças positivas em relação a forma de condução dos desenlaces (“separação”) ou pelas sucessões em decorrência da morte.
A impressão é de amadurecimento social e cultural.
De uma forma geral, as pessoas passaram a inserir em seus radares a efetiva necessidade de serem mais previdentes, pensando num assunto culturalmente estereotipado como tabu.
Conduzir da melhor forma possível uma eventual “separação”, ou mesmo cogitar sua materialização, quando até antes do momento do enlace, com a escolha do melhor regime patrimonial (regime de bens) ✍, ou mesmo precaver uma melhor forma de conduzir a sucessão patrimonial pela morte de um ente querido, era algo motivador de repulsa, por parecer reprovável socialmente.
A pandemia, em várias culturas, e não diferentemente aqui no Brasil, foi um divisor nesse preconceito.
Atualmente, antes da materialização do fato jurídico (“separação” ou sucessão em razão da morte), há uma busca 🔍 pelo conhecimento técnico, especializado ⚖, permitindo orientações alinhadas e seguras.
O testamento 📃 surge como um dos exemplos. Foi desmistificado como algo factível apenas para a realidade de pessoas endinheiradas.
Do mesmo modo, é o planejamento sucessório em vida 🏠, ou a escolha consciente do melhor regime de bens do casamento e da união estável.
Estas questões estão no seu radar? 💭